a cidade dorme!
quem morreu? a mídia física 💀.
quem matou? o digital 🗡️
quem vai ressuscitar o morto? a nova geração do marketing ✨
brincadeiras à parte, mas tem quem diga que a mídia física morreu. afinal, baixos são os esforços e gastos das marcas com propagandas em revistas, jornais e outdoors em comparação com outras modalidades do digital.
mas será mesmo que ela foi para um plano superior? 🪦 ou será que ela só está passando por um upgrade e voltando com ainda mais força? é sobre esse e outros assuntos que nos reunimos mais uma vez para a nossa conversa da quinzena.
um papo sobre digital fake out of home, inovação, tecnologia e uma ou outra ação que você pode levar ai pro brainstorm do seu time.
a cidade acorda! rs
então out of home é só um nome gringo pra mídia física?
sim!!! e não, também…
se livrando das amarras do passado, out of home (ou OOH, para encurtar) é literalmente o que a tradução diz: um marketing feito para ser visto fora de casa. ou seja, é aquele tipo de anúncio que vai te perseguir no seu caminho pra casa, nos pontos de ônibus, estações de metrô, shoppings, elevadores, entre outros espaços de alta circulação.
tá, mas como isso se difere da mídia física tradicional? a diferença se esconde em um ingrediente secreto, que acaba passando batido de tão presente no nosso dia a dia: a tecnologia.
chegou um ponto que o “estático” é muito limitante e a gente quer usar a tecnologia a nosso favor para inovar mais, chamar mais atenção e ir cada vez mais longe. foi aí que o digital out of home surgiu.
e teve marca querendo provar o valor do próprio business em um case que brincou com a metalinguagem. a JCDecaux é uma empresa que vende espaços de mídias expostas na rua e precisou, claro, inovar pra chamar atenção do mercado b2b. baita case pra você se inspirar, se liga:
dá pra ver que esses assuntos estão presentes em muitos lugares: nos painéis em metrôs, relógios digitais em todas as esquinas e toda a internet, claro.
mas, pera… internet?
sim, existe uma vertente que conta com a ajuda das redes sociais mesmo sendo “out of home”, dessa vez com uma pitada megalomaníaca e um CGI de respeito. bora falar deles?
o que é isso? um pássaro? um avião?
NÃO!!! é fake out of home de qualidade
levanta a mão quem não viu a ação de lançamento da nova temporada de sex education da Netflix no ano passado 🙋♀️ contextualizando, a Netinha deu mais uma aula de como fazer marketing e lançou um vídeo pra lá de ousado, curioso e extremamente criativo colocando uma camisinha ~gigante~ no obelisco de buenos aires. dá uma olhadinha aqui:
não só isso, mas a Maybelline também fez história com esse hype, colocando cílios gigantes em trens e ônibus de Londres e fazendo-os passar o produto da marca.
todas essas ações foram feitas por inteligência artificial, e geraram muita curiosidade nos espectadores quanto a veracidade, aumentando o buzz em cima das ações. são nesses exemplos que a gente encontra soluções totalmente criativas e disruptivas e o conceito de fake out of home. afinal, eles não estão na rua de verdade.
o FOOH é uma ideia que gira basicamente em torno da criação de ilusões, buscando surpreender, inovar e chocar com “baixo” esforço. com o CGI como centro da estratégia, você consegue criar cenários de forma extremamente realista, levando as pessoas a analisarem de perto se aquilo é verdade e aumentando a repercussão em cima.
tá na hora de botar a mão na massa
podemos afirmar que somos fãs de carteirinha dessa estratégia! amamos toda e qualquer ação que seja alimentada principalmente pela criatividade e inovação. é sobre entender qual a estratégia que vai fazer muito barulho, com menor esforço.
mas, muito mais do que só se apropriar de algo em alta, é preciso agregar valor para sua marca ou produto. dá só uma olhadinha no nosso hall da fama do FOOH para te inspirar:
para atestar a qualidade do produto
para marcar presença em eventos e reforçar o lifestyle dos consumidores
para apresentar características do produto
para anunciar lançamentos
com todos esses exemplos, a gente levanta outra bola aqui. além de se preocupar em manter uma mensagem condizente com a sua marca e/ou produto, você também deveria se preocupar com essas perguntinhas aqui:
essa é uma estratégia que deve ser usada com cautela?
você sente que está enganando os consumidores ao criar conteúdos FOOH?
se sentiria enganado com ações desse tipo?
será que é necessário um aviso antes da exibição do conteúdo atestando que se trata de uma ação fake? isso não faria com que o engajamento diminuísse consideravelmente?
não é marketing se não tiver resultado causar impacto
é verdade que um conteúdo OOH autêntico apresenta os resultados de forma menos numérica, afinal, ele é um recurso mais voltado para estratégias de awareness.
é claro que existem maneiras de metrificar ações offline e outros índices de penetração das marcas, mas até isso ficou mais fácil com a versão digital dessas mídias, afinal, uma vez na internet, temos dados.
trackear o caminho dos conteúdos é algo cada vez mais possível e apurado, mesmo quando ele extrapola os canais proprietários e viraliza internet afora.
essa pode ser uma boa maneira de começar a testar os caminhos para sua marca, com criatividade, tecnologia e, claro, consistência.
câmbio, desligo